Na semana anterior na cidade de Aparecida do Norte, os padres e
irmãos da Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo (CRSP) da Província Centro
Sul do Brasil, conhecidos como: padre e irmãos barnabitas estivemos em retiro
espiritual, como é previsto pela Constituição própria. Neste retiro houve
vários momentos de grande importância para nós, tais como: adoração ao Santíssimo
Sacramento, partilhas, convivência entre os irmãos, estudo sobre os votos com o
Pe. José Carbajal, de modo que, levou-nos a refletir sobre os nossos votos. Os votos religiosos tem um valor elevado porque constituem o fundamento
da vida religiosa; aprovada pela Igreja, na qual os membros, unidos numa
comunidade religiosa, se comprometem a pugnar incessantemente pela perfeição,
por meio dos três votos religiosos: de pobreza, de castidade, e de obediência,
observados de acordo com as Regras.
Pugnar pela
perfeição significa que o estado religioso, por si só, não implica
perfeição já adquirida, mas obriga, sob pena de pecado, ao trabalho diário para
o conseguir. Portanto, o religioso que não queira aperfeiçoar-se, negligencia a
principal obrigação do seu próprio estado.
Os votos menos rigorosos, os
perpétuos e anuais que são dispensados pela Santa Sé. A diferença entre voto e
uma virtude é que o voto abrange apenas o que é ordenado sob a pena de pecado,
ao passo que a virtude se eleva mais alto e facilita o cumprimento do voto. Ao
contrário, transgredindo o voto, comete-se falta contra a virtude e fere-se a
mesma.
Os votos
religiosos impõem a buscar as virtudes e a total submissão aos superiores e às
Regras, em virtude das quais o religioso entrega a sua pessoa à Ordem,
renunciando a todos os direitos sobre si próprio e quanto às suas atividades,
que dedica ao serviço divino. (Dei Verbum.93)
Portanto, dentre esses momentos de oração, estivemos presentes na Basílica
de Aparecida para celebrarmos a Santa Missa em comemoração dos seus trezentos
anos. Tivemos também a comemoração do
aniversário de Pe. Sivonaldo Marciel, momento de muita alegria. Sendo assim,
este retiro anual é muito importante para nós, pois podemos parar com os
afazeres cotidiano nas paróquias para estarmos junto à Deus em todos os momentos
já descritos.
Por: Professo Carlos Eduardo