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Inspiração paulina na Espiritualidade Zaccariana

7 de maio de 2018


Ao longo da sua vida sacerdotal, Antônio Zaccaria mostrou ter grande estima e entusiasmo pelas Cartas de São Paulo. Sua leitura provocava nele muita emoção. Sobre elas pregava, enquanto, aos seus seguidores, pedia que fizessem constante meditação sobre os ensinamentos que elas ofereciam.
É possível afirmar que o encanto pelo apóstolo Paulo despertou uma força interior no coração de SAMZ que o levou a trabalhar de maneira incansável numa época de paganismo, no século XVI.  Também, a experiência de amor a Cristo Crucificado, presente no pensamento paulino (cf. 1Cor 1,18-25), transformou totalmente o seu horizonte espiritual. Como consideração a parte, convém destacar que Paulo, ao afirmar de estar crucificado juntamente com Cristo, além de revelar uma grande audácia, deseja, por meio desta expressão, indicar uma plena identificação com Cristo.
            Para SAMZ, o Apóstolo era, sobretudo, um modelo e um mestre no apostolado e, ao mesmo tempo, objeto de um amor filial. Os dois nomes que mais utiliza e que aparecem em seus Escritos são: “Cristo crucificado e São Paulo”. Muitas vezes o nome do Apóstolo é trocado por outro mais suave: “Nosso Pai, nosso santíssimo Pai”, etc.
            Entre as obras que ele fundou, ocupam, evidentemente, o primeiro lugar as duas Ordens Religiosas que lhe devem a existência. É interessante notar como ambas colocaram o nome de São Paulo, no nome oficial apresentado perante a Igreja. Os Barnabitas: são os Clérigos Regulares de São Paulo. Enquanto que as Angélicas, nome que se deram por iniciativa própria, ele as chamou Filhas de São Paulo.

Por: Cristóbal Ávalos Rojas
















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